quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A volta do espetáculo!

Pelejar pelos olhos em ver meu presente
uma preguiça que se arrasta pelo céu
Procurar na imaginação, uma fonte,
uma desculpa entre caneta e papel.
Sem sol, sem tardes, tarde da noite
escurece num choro, amordaça um sono
não há tanta tinta, nem sorrisos
um carinho, um beijo sem dono.
A aurora voltou! 
Entrelace de contos 
Catarse de sonhos
Gramática sem acordo.
O vil festejar sob à lua
não fará o palhaço mais derramar
sejam lágrimas, sejam amarguras;
que seja para a rua,
a favor da aventura.
Toma-me o cansaço
amarre-o sem ternura;
desvenda o cálice de palavras
descanse a boca da feiura.
Será um dia límpido
de céu azul e doces cantigas
à relva rolaremos de rir
entre lábios e dedos, apenas destreza.